Como o voluntariado transformador do Grupo Montepio está a mudar as comunidades

Na sétima edição, o Voluntariado Corporativo do Grupo Montepio junta centenas de colaboradores em torno de um objetivo: fazer do mundo um lugar melhor.
Artigo atualizado a 17-06-2021

Decorreu, durante o mês de maio, a sétima edição do Voluntariado Corporativo do Grupo Montepio. Uma iniciativa que reuniu colaboradores-voluntários de todas as empresas da família Montepio em diversas ações de solidariedade por todo o país. Ao todo, foram intervencionadas 31 instituições.

O número de participantes tem vindo a aumentar todos os anos e, em 2019, atingiu o valor recorde de 620 colaboradores-voluntários, mais 115 do que na edição anterior. “Quem faz uma vez quer repetir. E contagia quem nunca experimentou”, conta Joaquim Caetano, do gabinete de Responsabilidade Social da Associação Mutualista Montepio.

O aumento exponencial do número de participantes está também relacionado com o novo formato: o dia do voluntariado passou para um mês – quatro dias durante maio -, o que permitiu que mais colaboradores se juntassem à iniciativa, visto que, desta forma, podem revezar-se durante o horário laboral.

“Esta é a nossa matriz, a nossa maneira de estar”

O Voluntariado Corporativo do Grupo Montepio junta pessoas de todas as empresas do Grupo Montepio. Pessoas que não se conhecem, que trabalham em empresas diferentes, mas que estão unidas com o propósito da solidariedade. Uma faceta muito importante porque transmite a sensação de união.

Este é mais do que um evento em que os colaboradores se juntam para realizar ações de voluntariado. Ser solidário faz parte do ADN do grupo. “Temos quase 200 anos de história e esta é a nossa matriz, a nossa maneira de estar. Somos sociais”, explica Joaquim Caetano.

Com esta iniciativa pretende-se não só ajudar quem necessita mas também fomentar a cidadania ativa. “Quando tocamos uma comunidade transformamo-la, tornando-a mais solidária, mas também os nossos colegas”, prossegue.

Iniciativas desta natureza são, na sua ótica, importantes para abrir mentalidades: “Muitas vezes vivemos num mundo fechado, vemos as notícias na televisão, mas pensamos que é uma realidade distante. E isto é uma forma das pessoas terem contacto com a realidade”. A experiência do Voluntariado Corporativo do Grupo Montepio é de tal forma intensa que muitos dos colaboradores passam a fazer do voluntariado uma parte integrante das suas vidas.

“Queremos perceber o que aprenderam”

O feedback recebido por parte dos colaboradores-voluntários que participam é sempre positivo. Porém, mais do que saber como foi a experiência do ponto de vista pessoal, o objetivo é que os colaboradores partilhem as informações que absorveram durante o tempo em que estiveram em campo. “Queremos perceber o que aprenderam, é a nossa moeda de troca”.

Os colaboradores são, assim, uma peça-chave dos PIS (Projetos de Intervenção Social), baseados num modelo de solidariedade que, em vez de pré-definir instituições ou um problema para apoiar, apura as necessidades de uma comunidade e delineia um plano para ajudar. “Eles estiveram no terreno e sentiram na pele os seus problemas. Depois, nós vamos querer saber o que fazer para trabalhar em prol da comunidade e como podemos melhorar a vida dessas pessoas”, justifica Joaquim Caetano.

No final já não se trata de voluntariado corporativo, mas sim de voluntariado transformador. Melhoram-se as comunidades e também as pessoas.

 

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