“O voluntariado do Montepio encontrou o seu caminho”

Com um novo modelo, mais focado nas necessidades das comunidades, o Dia do Voluntariado do Grupo Montepio foi um sucesso.
Artigo atualizado a 07-08-2018

O dia 25 de maio ficará na história do Grupo Montepio. A sexta edição do Dia do Voluntariado Corporativo do Grupo Montepio bateu recordes de participação, mais de 600 colaboradores-voluntários deixaram as suas secretárias por um dia e foram para o terreno ajudar quem mais precisa. Ao todo, foram 53 as ações de voluntariado do Montepio que aconteceram, em simultâneo, de norte a sul do País. O resultado não podia ter sido mais positivo.

A edição de 2018 trouxe algumas novidades, nomeadamente a implementação dos Projetos de Intervenção Social em oito zonas (sete em Lisboa e uma no Porto), um modelo em que a solidariedade se foca nas necessidades das comunidades e não nas instituições. O saldo foi tão positivo que, de acordo com Joaquim Caetano, Técnico do Gabinete de Responsabilidade Social da Associação Mutualista Montepio, este será o caminho a seguir nas próximas edições.

Que balanço faz desta edição do Dia do Voluntariado Corporativo do Grupo Montepio?

Muito positivo, não só pela envolvência de todos os colegas – e foram cerca de 600 que estiveram ao longo de todo o país e regiões autónomas -, mas também pela presença de todos os administradores da Associação Mutualista Montepio, que muito nos honraram com a sua presença nos PIS de Campolide, Pendão, Alcântara, Padre Cruz e, por ultimo, no talhão do Grupo Montepio, na Serra de Cascais/Sintra.

Do lado das comunidades e instituições beneficiadas, todas as portas se abriram. Quando isso acontece só podemos dizer que aconteceu magia.

Este ano, o formato do Dia do Voluntariado teve algumas novidades. Como correu a implementação dos PIS (Projetos de Intervenção Social) que aconteceram em algumas zonas do país, nomeadamente Lisboa e Porto?

Este ano, quando foi apresentado o Plano de Atividades do Programa de Voluntariado do Grupo Montepio para 2018, uma das novidades era o PIS. Era novidade enquanto paradigma diferente de trabalharmos e de planearmos o voluntariado no Montepio, mas estávamos perfeitamente conscientes que este era o caminho. Durante três anos testámos este modelo no bairro da Liberdade/Serafina com as estruturas locais e mantivemos sempre uma excelente equipa, capitaneada pela Teresa Fiúza e pela Catarina Real. Os resultados sempre foram muito positivos, o que ia de encontro às nossas expectativas.

Após três anos de experiências só havia um caminho a tomar: disseminar o PIS para outros bairros em Lisboa e realizarmos uma primeira experiência no Porto. Tudo correu de forma excecional. Portanto, podemos dizer que o voluntariado do Montepio encontrou o seu caminho para trabalhar para as comunidades, através do PIS. E é isso que vamos continuar a fazer, deixar de trabalhar para as Instituições e começarmos a trabalhar para as comunidades e com as comunidades. É um contexto completamente diferente e uma mudança de paradigma na forma de encararmos o voluntariado.

No Bairro da Serafina foram implementadas algumas das ideias que nasceram no Prémio Voluntariado Jovem. O futuro passa por criar sinergias, tal como neste exemplo, entre os vários projetos de solidariedade da Fundação Montepio?

O futuro passa por envolver todas as sinergias das instituições do Grupo Montepio, desde a Associação Mutualista, a Caixa Económica, a Lusitania, as Residências, o Montepio Crédito e o Montepio Valor. A Fundação, que é uma peça fundamental neste nosso jogo de xadrez, é a nossa dama. Temos que envolver todas as áreas orgânicas e começar a criar mais valias na área do voluntariado de competências. Temos competências e voluntários fantásticos e um caminho enorme para percorrer.

Passo a passo, vamos mostrando porque somos diferentes e somos diferentes porque somos pessoas diferentes. Qualquer ação de voluntariado é sentida como uma causa e não como um mero gesto simbólico que nada significa. Esperam de nós o máximo e nós damos a cada comunidade tudo o que temos para dar. Temos um leque de voluntários únicos e são eles a força motriz que move todo o Grupo Montepio.

Ainda é cedo, mas podemos esperar que na próxima edição do Dia do Voluntariado Corporativo do Grupo Montepio haja mais zonas onde seja implementado o PIS?

Sim, é já uma certeza. Possivelmente, para o ano todo o planeamento vai assentar sobre a metodologia PIS e com muitos ateliês e workshops à mistura, para potenciar o voluntariado de competências.

Esta edição do Dia do Voluntariado corporativo bateu recordes, no que diz respeito aos colaboradores que participam. O que motivou esta adesão em massa?

São muitas as razões. A causa que é algo que não se consegue explicar porque se encontra na cultural organizacional do Montepio, vulgarmente conhecido por ADN. É algo que nunca devemos perder e os colegas que estão há mais tempo no Grupo Montepio devem saber passar aos colegas mais recentes esse “amor à camisola”. É algo que não se vê mas que se sente. Sente-se bem dentro de nós e faz-nos mover.

Outra das razões é o espírito solidário de cada colega do Grupo Montepio. Somos pessoas que sentimos os outros, as suas preocupações e necessidades, e gostamos de dizer que podem contar connosco para terem uma vida um pouco melhor.

Por isso, esta matriz do PIS ser tão focado nas comunidades, porque as comunidades são pessoas. Outra razão é por gostarmos. Gostamos do que fazemos, gostamos de ser úteis ao próximo, gostamos de ajudar. Acima de tudo, gostamos muito de sentir que o Montepio é a nossa casa e que somos uns bons vizinhos. Somos isso: bons vizinhos.

Qual o feedback que recebeu desses colaboradores-voluntários?

Lendo os testemunhos conseguimos perceber a importância que o voluntariado tem para os colegas. Foram muitas as palavras que recebemos e algumas têm um sentimento tão puro, tão genuíno, que arrepia.

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