Programa FACES apresenta balanço do primeiro ano

A Fundação Montepio apresentou, no dia 20 de setembro, no Porto, nove projetos na área da empregabilidade das pessoas com deficiência, partilhando resultados que quer ver replicados noutras instituições.
Artigo atualizado a 21-09-2018

Partilhar o que de melhor se faz na área da empregabilidade das pessoas com deficiência. Este foi um dos motes do encontro “Para lá das Barreiras”, que teve lugar na Fundação António Manuel da Mota, no Porto, e que juntou os vencedores da primeira edição do Programa FACES, integrados no eixo da empregabilidade das pessoas com deficiência.

“O layout [desta iniciativa] é a procura da independência e autonomização dos clientes destas instituições, para que se possam afastar gradualmente das mesmas e criar a sua própria vida”, referiu, em declarações ao Ei, Paula Guimarães, diretora da Fundação Montepio.

A mesma responsável explicou, durante a sessão de abertura do evento, que há muitos obstáculos na colaboração entre instituições, alertando que “vai ser preciso ultrapassá-las”.

Já o presidente da Fundação Manuel António da Mota, Rui Pedroto, salientou que a colaboração desta instituição com a Fundação Montepio é algo “raro” neste meio e deixou o espaço à disposição das instituições sociais, porque apoiar “não é só dar contributos financeiros”.

Paula Guimarães recordou que “passou cerca de um ano” desde que foram escolhidos os vencedores do primeiro Programa FACES, uma data que a Fundação Montepio quis assinalar mostrando “resultados”.

Durante o dia, foram apresentados nove projetos que se focaram na empregabilidade na deficiência, um dos três eixos do Programa FACES. As candidaturas, de várias entidades, receberam, cada uma, um montante para aplicar num projeto que contribuísse para a empregabilidade na deficiência e que colocou os utentes a trabalhar em vários setores, desde os jardins ao catering, passando pela produção de pellets.

Por último, Paula Guimarães avançou que, na sequência do encontro de hoje, a Fundação Montepio fará chegar à secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência os resultados que foram alcançados nos últimos 12 meses.

O Programa FACES conta ainda com mais dois eixos de intervenção: apoio a crianças e jovens em situação de risco e suporte a famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade.

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