Agosto 29, 2024

Atmosfera m Lisboa acolhe Exposição de pintura “Das raízes ao azul”

A exposição de pintura “Das raízes ao azul”, da artista plástica Inês Assis, inaugura a 13 de setembro, no atmosfera m Lisboa. Junte-se a nós
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Inês Assis, autora da exposição de pintura “Das raízes ao azul” escolheu as raízes da sua arte como ponto de partida para a composição da exibição. A pintura sempre fez parte da vida da artista plástica e foi no ateliê do seu pai, José Assis, que desde cedo começou a descobrir o gosto pelos pigmentos coloridos e o fascínio pelo mundo da pintura. A mostra é, também, uma homenagem ao seu pai, artista que sempre a influenciou.

A exposição é composta por dois núcleos que se cruzam entre si: as obras da pintora e as obras de seu pai, José Assis. “Das raízes ao azul” pretende demonstrar as suas diferentes vertentes e as de quem continua, ainda hoje, a influenciá-la.

 

Onde: Rua Castilho, n.º 5

Quando: 13 de setembro

Horário: 17h00

A exposição estará patente até 18 de outubro de 2024, de segunda-feira a sexta-feira das 9h às 18h.

Junte-se a nós!

 

A minha evolução enquanto artista só foi possível devido ao que vivenciei desde muito cedo com o meu pai, ao acompanhar o seu processo criativo, e daí passar para a minha pintura algumas das suas características, nomeadamente as cores que utilizo, destacando frequentemente o azul – de intensidade, de estado de espírito, de profundidade, revela a autora.

Nas obras de José Assis foi selecionado um conjunto diversificado, tanto em termos de técnicas como de temas, representativo de diversas fases ao longo da sua carreira e sobretudo obras pelas quais a filha se sente mais influenciada artisticamente.

Utilizando predominantemente a técnica do acrílico, as obras expostas por Inês Assis apresentam contrastes, texturas, cores vivas – o azul sempre como cor dominante –, mostrando as duas áreas de construção formal: uma abstrata e outra figurativa. A resiliência é o grande tema presente, que podemos observar tanto no abstrato como no figurativo, sendo que no figurativo a força do feminino aparece retratada diversas vezes.

Existe, em “Das raízes ao azul”, uma continuidade artística, cruzando-se duas gerações de pintores numa exposição muito diversificada.