À descoberta da “Capela do Olho Vivo”

Joel Cleto, arqueólogo e historiador, acompanhou a visita e partilhou com todos os participantes conhecimentos sobre a popularmente apelidada “Capela do Olho Vivo” e a história do Cerco do Porto. Ao longo de mais de duas horas, Joel Cleto cativou os associados com o seu know how, prestando inúmeros esclarecimentos sobre os locais emblemáticos por onde passaram.

O percurso teve início no Campo de Santo Ovídio (a atual Praça da República), um dos pontos centrais da cidade e um dos locais mais importantes na Implantação da República em Portugal. Foi também aqui, que, com a colaboração do Tenente Coronel Paulo Rainha, os associados ficaram a conhecer o Quartel de Santo Ovídio, fundado no reinado de D. Maria I, atualmente ocupado pelo Comando do Pessoal do Exército Português.

Este imponente edifício, de linhas neoclassicistas, mantém na generalidade a traça original e o granito da região, e foi por isso classificado como monumento de interesse público em 2012.

Nas redondezas, o grupo de associados teve ainda a oportunidade de encontrar alguns edifícios apalaçados bem conservados, bem como as casas típicas do Porto, altas e estreitas, em granito e a Capela Senhor do Olho Vivo, conhecida como a “Capela do Olho Vivo” por estar situada num local onde os peregrinos tinham de andar de “olho bem vivo”, devido ao perigo de assaltos.

A Experiência terminou na Igreja da Lapa, dedicada à Nossa Senhora da Lapa, uma igreja católica edificada pela Irmandade da Nossa Senhora da Lapa, instituída em 1755. No final do dia, os nossos associados mostraram-se entusiasmados e particularmente esclarecidos com as belíssimas histórias e lendas contadas pelo historiador Joel Cleto.

Sabia que…

A curiosa denominação de “Capela do Olho Vivo” teve origem na recomendação aos caminhantes para que tivessem “olho vivo”, de forma a evitarem os assaltos que ocorriam na zona, um lugar então solitário.

Experiências para recordar

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