Sorte, azar e os momentos que mudam a nossa vida

Sorte, azar e os momentos que mudam a nossa vida

No filme Match Point, de Woody Allen, há uma cena em que a bola de ténis bate na rede e hesita antes de cair, representando de forma magistral a ténue fronteira entre a sorte e o azar. Tal como no jogo, a vida pode inclinar-se para um lado ou para o outro por um pormenor ínfimo, um instante de incerteza após o qual tudo se decide. Se a bola ultrapassa a rede, o triunfo é possível; se recua, a derrota torna-se inevitável.

Na edição n.º 13 da Revista Montepio, refletimos sobre o azar. E sobre a sorte que temos em podermos preparar-nos para ele. É o caso de Alfonso Alcolea, que confiou na sua intuição para escapar a um atentado terrorista na estação de metro de Maelbeek, na Bélgica, como lhe contamos no artigo “É possível prever o azar?”. Mas também de Teresa Fernandes, atuária do Montepio Associação Mutualista que, por trabalhar  diariamente com números e probabilidades, admite ter mudado a forma como passou a aplicar esse raciocínio na sua vida pessoal.

“Para prevenir uma morte ou invalidez e garantir uma compensação financeira para os meus familiares mais próximos, opto pela [subscrição da] modalidade mutualista Proteção Vida.” Como, felizmente, a probabilidade de ter uma vida mais longa é, hoje, maior do que há algumas décadas, “a subscrição da modalidade Pensões de Reforma ajuda-me a garantir uma velhice com mais qualidade”.

Sorte ou azar, a vida é imprevisível. Mas antecipar o imprevisto faz a diferença. E é precisamente aí que entra o Montepio Associação Mutualista: ajudar cada um de nós a transformar incerteza em proteção, e risco em segurança.

Entre a sorte e o azar: o arrependimento

O arrependimento é, muitas vezes, o ponto onde a sorte e o azar se confundem com as escolhas que fizemos. Arrepende-se quem olha para trás e vê que poderia ter decidido de outra forma, mas também quem sente que confiou demasiado no acaso. Afinal, esperar que a sorte nos proteja é, por vezes, o primeiro passo para a desilusão.

Em matéria de vida, de saúde ou de finanças, o arrependimento costuma surgir quando o imprevisto bate à porta e não há rede de segurança preparada. Não é raro ouvir frases como “devia ter-me protegido”, “devia ter começado a poupar mais cedo” ou “não devia ter adiado aquele plano”. O arrependimento, nesse contexto, não é um castigo, antes uma lição. Uma chamada de atenção para a importância de decidir antes de ser forçado a reagir.

Histórias como as de Frederico Augusto, que teve um problema grave de saúde aos 24 anos, ou de Céu Carrilho, que viu o sonho de uma casa transformar-se em pesadelo, são o combustível que alimenta a reflexão sobre o que realmente importa. E, como lhe contamos no tema de fundo desta edição tão imprevisível, preparar o futuro é, muitas vezes, a forma mais segura de honrar o presente.

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