4.ª Etapa do Caminho Cultural para Fátima concluída
O grupo de associados aceitou o desafio proposto pelo Montepio Associação Mutualista e, a partir de Lisboa, rumaram a Porto de Muge, destino final do percurso.
Num inesperado dia de sol de inverno, após chuvas intensas que se registaram nos dias anteriores, os associados iniciaram o percurso numa caminhada ao longo da Lezíria do Tejo e da Vala Real (extenso canal que liga a vila de Azambuja ao rio Tejo), importante obra hidráulica do sec. XVII.
Após passagem pelos aeródromos da Azambuja e de Alqueidão, os participantes foram surpreendidos pelo corte existente no percurso, motivado pelas más condições climatéricas, que, com o apoio da Proteção Civil, ultrapassaram com renovado entusiasmo. Prosseguiram viagem rumo à aldeia avieira da Palhota que consta ter sido morada de Alves Redol (1911-1969), célebre autor português que muito escreveu acerca do Tejo e suas gentes.
As aldeias avieiras são aldeias piscatórias, localizadas ao longo do Tejo, na sua maioria no distrito de Santarém, nascidas no resultado da forte imigração de pescadores oriundos da Praia da Vieira, em Leiria, no início do séc. XX.
Os associados efetuaram, ainda, paragem na aldeia de Valada de onde seguiram para até ao final da etapa, em Porto de Muge, onde tiveram oportunidade de visitar a “Quinta da Marchanta”.
No final do dia regressaram, como habitualmente, a Lisboa, de autocarro.
Gostava de integrar a próxima etapa? Inscreva-se aqui.