A localização geográfica e os recursos naturais existentes na cidade do Barreiro conduziram o território à vocação industrial, ao longo da sua história. Ainda hoje, falar do Barreiro é remeter para a memória da ligação ferroviária e fluvial entre o norte e o sul de Portugal a partir de meados do século XIX, ou do complexo da indústria química ali implantado no início do século XX. Nesse sentido, a Associação Mutualista Montepio reuniu mais de uma dezena de associados para conhecer o património industrial da cidade e os núcleos museológicos que preservam essa identidade.

Acompanhados por um guia da empresa de turismo “Outra História”, os associados tiveram oportunidade de conhecer a antiga Estação Ferroviária do Barreiro, inaugurada em 1884, e a nova estação da cidade, inaugurada em 2008. O grupo visitou ainda o Mausoléu de Alfredo da Silva, um projeto do arquiteto Cristino da Silva, para onde foram transladados os restos mortais do “capitão da indústria”, em 1944.

Depois, os participantes dirigiram-se ao Museu Industrial da Baía do Tejo, um dos mais importantes complexos químico-industriais da Europa em meados do século XX. Esta visita foi a que mais impressionou os associados pela riqueza do espólio apresentado, constituído por equipamentos industriais diversos e por um acervo documental e iconográfico considerável, representativo de áreas como a química, têxtil, metalomecânica, produção de energia, segurança e higiene industrial.

Terminada a visita, os associados dirigiram-se à “Tasca da Galega” e fizeram um brinde com a tradicional ginjinha do Barreiro, assinalando o final de mais uma experiência diferenciadora proporcionada pela Associação Mutualista Montepio.