Paula Guimarães: “É um momento de reflexão, avaliação e inovação”

Dez anos após da sua primeira edição, o projeto Frota Solidária continua a dar que falar. O evento decorreu no dia 4 de julho, junto ao Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa, e o ambiente foi de festa. Neste dia, António Tomás Correia, presidente da Associação Mutualista Montepio, entregou em mãos 21 chaves de viaturas novas, adaptadas às necessidades dos utentes das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) previamente escolhidas pela Fundação Montepio. “À semelhança das 10 edições anteriores, é sempre um momento emotivo para os dirigentes e colaboradores das entidades beneficiadas e também para os colaboradores do Montepio, que muito trabalham durante vários meses para que seja possível entregar as viaturas”, afirmou Paula Guimarães, responsável da Fundação Montepio.

Apesar de assinalar este marco importante e de salutar o êxito que o programa obteve ao longo de uma década, a responsável da Fundação Montepio diz que é hora de olhar em frente. O programa é para continuar, mas é necessário mudar. “Este é um momento que exige reflexão, avaliação e inovação. Não há nada pior do que estagnar os modelos de intervenção. A economia social, o país e o próprio Montepio estão diferentes do que eram há uma década”, afirmou.

Por este motivo, o projeto Frota Solidária está a iniciar um processo de avaliação do impacto social, do qual irão emergir “recomendações de alteração e melhoria quer ao nível dos critérios de seleção, quer ao nível dos procedimentos de candidatura e monitorização”, explicou Paula Guimarães.

Ao longo destes 10 anos de Frota Solidária, Paula Guimarães destaca como fatores diferenciadores “a parceria entre os serviços do Montepio, a possibilidade de conhecer o país real, escondido, anónimo e heroico, e principalmente a tangibilização de que o Montepio faz a diferença”.

Lembramos que a Frota Solidária é um projeto da Fundação Montepio, cuja missão é devolver à sociedade civil os montantes que, todos os anos, os portugueses atribuem à Fundação Montepio via consignação fiscal.

Leia a entrevista na íntegra publicada no Ei, projeto de literacia financeira da Associação Mutualista Montepio.