2.ª etapa da Rota das Aldeias Vinhateiras
O grupo saiu do Porto rumo a Tarouca, onde se registou a primeira paragem. Nessa cidade com cerca de 3500 habitantes, os associados visitaram o Mosteiro de S. João de Tarouca, o primeiro da Ordem de Cister edificado no país por volta de 1140.
Depois de um almoço retemperador, o grupo seguiu para Ucanha, localizada na margem direita do Rio Varosa e apontada como a aldeia mais antiga das redondezas, onde visitaram a Torre da Ponte de Ucanha. José Leite de Vasconcelos, conhecido arqueólogo e etnógrafo português nascido em Tarouca, apontou três razões para a construção da ponte e da torre de Ucanha: a de defesa, à entrada do couto monástico de Salzedas; a de ostentação senhorial, bem patente na alta torre; e a da cobrança fiscal, em função do valor económico que tal representaria para o mosteiro cisterciense erguido nas proximidades.
Os associados Montepio rumaram depois para a Aldeia de Salzedas para uma visita à Igreja matriz de Salzedas, localizada num antigo mosteiro cisterciense masculino, construído durante o século XII. O edifício, situado numa das margens do rio Torno, foi alvo de várias alterações ao longo dos séculos, tendo-lhe sido acrescentados elementos góticos, renascentistas, maneiristas, barrocos e neoclássicos. Por último, visitaram as caves Murganheira, onde puderam observar todas as instalações industriais modernas em funcionamento e também as caves subterrâneas cavadas no granito, razão pela qual a temperatura se mantém estável para o estágio perfeito do espumante. No final, o grupo de associados desfrutou da prova de um espumante na bonita sala de provas.