A Presença Africana em Lisboa

Integrado no Programa de Experiências AMMe, um grupo de 25 associados percorreu algumas ruas da capital com o objetivo de conhecer e apreciar a história da presença africana em Lisboa.

A “migração” de populações africanas é um elemento permanente da História de Portugal desde o século VI até aos nossos dias.

Durante séculos desempenharam tarefas indispensáveis, mas também as mais duras e desvalorizadas da sociedade. Presentes em todos os setores criadores de riqueza, escravos ou livres, foram e são um elemento estruturante da vida urbana portuguesa.

Acompanhados por um guia, um grupo de 25 associados da AMM percorreu a zona entre o Cais do Sodré e o Largo de São Domingos para conhecer a história da presença africana em Lisboa.

No Jardim Dom Luís, os participantes puderam apreciar a estátua do Marquês de Sá da Bandeira, na qual está integrada uma figura de mulher, que representa África e que aponta ao filho o estadista que aboliu a escravatura.

O grupo seguiu depois pela Praça de São Paulo, Rua Nova do Carvalho, Ribeira das Naus, Praça do Comércio, Campo das Cebolas, percurso pedestre durante o qual foi possível observar os vestígios africanos deixados e ouvir histórias curiosas, como a do Chafariz D’El Rei, que chegou a ter nove bicas em funcionamento, sendo cada uma delas exclusiva de um grupo social.

Os associados continuaram por Alfama e seguiram para o Martim Moniz, terminando no Largo de São Domingos, que é, há vários séculos, um ponto de encontro das comunidades africanas em Lisboa.

Este passeio permitiu, sobretudo, reconhecer a riqueza do património físico e cultural de Lisboa, que tem África na sua génese.

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