Visita ao Cemitério Britânico de Lisboa

A visita noturna ao Cemitério Britânico de Lisboa acolheu a presença de cerca de 20 associados Montepio que, guiados pelo professor Francisco Queiroz, desvendaram um dos segredos mais bem guardados da capital.

Construído após o tratado de 1654 entre os governos de Oliver Cromwell e de D. João IV, o Cemitério Britânico de Lisboa “esconde” os túmulos de vários cidadãos britânicos não católicos que faleceram na capital portuguesa, pondo fim a um problema que obrigava a sepultar os protestantes à beira-mar ou nas margens dos rios em terrenos não consagrados.

Após o pôr-do-sol e na companhia do professor Francisco Queiroz, licenciado, mestre e doutorado em História da Arte, duas dezenas de associados tiveram oportunidade de visitar o local e descobrir as histórias e curiosidades que marcaram a longa e acidentada presença britânica na cidade de Lisboa.

De destacar, ainda, que este cemitério foi a última morada de ilustres personalidades estrangeiras como é o caso do militar e príncipe alemão Christian August de Waldeck e do escritor inglês do século XVIII, Henry Fielding.

Sabia que…

Para esconder os túmulos dos cidadãos não católicos, o Tribunal da Inquisição ordenou a plantação de um muro de ciprestes em torno do perímetro do Cemitério Britânico? Por isso, o local ficou também conhecido como Cemitério dos Ciprestes.

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