Arte e tradição dos Chapéus Dior surpreende associados
A atividade começou com uma imersão na coleção permanente do museu, onde os participantes descobriram as técnicas tradicionais de produção de chapéus. Através de máquinas históricas e ferramentas originais, compreenderam como se transformavam matérias-primas como a lã, o feltro e a palha em acessórios de moda, num processo que combinava saber-fazer artesanal com inovação industrial.
O momento central da visita foi dedicado à exposição “Chapéus Dior”, que revelou como Christian Dior elevou este acessório a obra de arte. Os associados admiraram peças icónicas criadas entre 1947 e 1957, compreendendo o diálogo entre a tradição chapeleira e a ousadia da alta-costura. “Fascinante ver como cada chapéu Dior mantém a perfeição técnica dos antigos mestres, mas acrescenta a fantasia da moda”, partilhou uma participante.
Ao longo do percurso, a guia destacou a evolução dos chapéus como símbolos sociais, desde objetos de distinção de classe até acessórios democráticos, bem como curiosidades sobre o uso de materiais, dos tradicionais feltros aos modernos compostos. Houve ainda espaço para destacar o impacto da chapelaria portuguesa, com ligações à indústria da região.
A visita terminou com um chá da tarde na cafetaria do museu, onde os associados partilharam memórias sobre chapéus nas suas famílias, num momento intergeracional que provou como estas peças continuam a unir gerações.
Esta iniciativa reforça o compromisso do Montepio Associação Mutualista em valorizar o património material e imaterial português, ligando tradição e inovação.
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