7 passos para preparar a chegada de um bebé

Está à espera de um filho? Saiba como poderá preparar-se financeiramente para a chegada da criança.
Artigo atualizado a 05-06-2023
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Fraldas, roupa, alimentação, despesas escolares, entre muitas outras. A chegada de um bebé é motivo de alegria, mas também comporta despesas elevadas, que podem ser planeadas. Se está à espera de um filho, conheça sete passos para se preparar financeiramente.

1. Fazer o orçamento do bebé

Organizar a chegada de um filho envolve muita preparação financeira. Planeie os custos antecipadamente, para não ser apanhado desprevenido. Aproveite ainda, enquanto o bebé não nasce, para comprar alguns itens não perecíveis, como fraldas, toalhitas, cremes ou roupas. Usufrua das campanhas e dos descontos dos supermercados e lojas da especialidade.

Deverá ainda comprar alguns itens de puericultura elementares mais caros, como berço, colchão, roupa de cama, carrinho de passeio, cadeira para transportar o bebé no automóvel (ovo) e banheira. Mas, antes, pergunte no seu círculo de amigos se lhe podem emprestar alguns destes artigos. E, assim, reduzir a fatura final. Antecipe também a compra de biberões, esterilizadores, chuchas e outros acessórios que considere necessários. Mais uma vez, poderá ser boa ideia estar atento às promoções de artigos de puericultura, para conseguir comprar sem gastar muito dinheiro.

2. Escolher médico privado ou público

As despesas com saúde são das que vão pesar mais no orçamento do bebé. O Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil prevê que, no primeiro ano de vida, a criança deva ser observada por um médico logo após o nascimento (até às 3 semanas). Deve também agendar consultas para o primeiro, segundo, quarto, sexto, nono e décimo segundo mês de vida. Os pais têm a opção de recorrer a um serviço privado, caso tenham seguro de saúde, ou podem preferir ser acompanhados pelo Centro de Saúde local, através do Serviço Nacional de Saúde (os menores, até aos 18 anos, estão isentos de pagamento de taxas moderadoras). Se não tem seguro de saúde, esta poderá ser a altura para equacionar a hipótese de subscrever um produto desta natureza para a sua família.

3. Preparar a licença de parentalidade

Com o nascimento do bebé, os pais têm direito a gozar de alguns dias de licença pagos. A mãe pode usufruir até 120 ou 150 dias seguidos, dos quais 42 dias são obrigatórios. O pai tem direito a 25 dias (15 obrigatórios e 10 facultativos). Em caso de licença de parentalidade partilhada, este período pode estender-se até aos 180 dias. É importante pensar antecipadamente quantos dias cada um dos progenitores pretende usufruir, pois o subsídio parental pode ser pago a 100% ou a 80% da remuneração de referência. Tenha ainda em consideração que este valor não será pago imediatamente após o bebé nascer e que será recebido de uma só vez.

4. Decidir onde vai deixar o bebé

Quando a licença de parentalidade terminar, quem tomará conta do bebé quando os pais forem trabalhar? Fica com os avós, numa ama ou vai para o berçário? Encontrar a creche certa pode demorar muito tempo. Por isso, comece a procurar antes da licença de parentalidade terminar. O preço a pagar varia consoante a natureza da instituição. Pode não pagar nada, se for uma creche pública, ou pagar em função do IRS do agregado familiar, caso se trate de uma IPSS (Instituições Privadas de Solidariedade Social). Se recorrer a uma creche privada, o valor da mensalidade é estabelecido pela escola.

5. Criar um fundo de emergência

Com a chegada do bebé, aumentam as despesas e a necessidade de salvaguardar a estabilidade financeira da família. Assim, aproveite para criar um fundo de emergência. Se houver um imprevisto que reduza ou impeça a família de obter rendimentos, deve salvaguardar, no mínimo, seis meses de despesas fixas, como a prestação do crédito, despesas da casa e alimentação. Abra uma conta poupança que permita reforços a qualquer altura e comece a constituir a sua almofada financeira.

6. Poupar para a educação

A par dos cuidados de saúde, a educação será um dos maiores encargos que terá com a criança, principalmente quando chegar a altura de ir para a universidade. Se começar a preparar-se antecipadamente para estes custos, o fardo financeiro será aliviado. Para criar este pé-de-meia, recorra a um produto de poupança que permita reforços a qualquer altura.

7. Pensar num seguro de vida

Enquanto está solteiro ou apenas casado, ter um seguro de vida pode parecer a última das prioridades. No entanto, a chegada de uma criança irá mudar esta perspetiva. A morte prematura de um dos pais representa uma redução de rendimentos para a família e poderá comprometer o futuro financeiro dos filhos. Subscrever um seguro de vida é uma forma de garantir que, caso aconteça algum imprevisto, os filhos ficam com uma almofada económica que irá ajudá-los a subsistir.

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