Candidatou-se ao ensino superior? Consulte aqui os resultados da 1.ª fase

Saiba como consultar os resultados da 1.ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior. São conhecidos a 27 de agosto.
Artigo atualizado a 24-08-2023

Os mais de 59 mil estudantes que apresentaram candidatura ao ensino superior na 1.ª fase do concurso nacional de acesso sabem já, este domingo (27 de agosto), qual será a próxima etapa do seu percurso académico. Leia este artigo para saber como consultar os resultados da 1.ª fase e se ficou (ou não) colocado. Conheça ainda os próximos passos a dar para três cenários distintos.

Como consultar os resultados da 1.ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior?

Este ano, os resultados do concurso nacional de acesso ao ensino superior conhecem-se duas semanas mais cedo do que o habitual. Com a antecipação da data de divulgação dos resultados pretende-se que os estudantes colocados disponham de mais tempo para tratar da matrícula e encontrar alojamento (se for o caso), garantindo uma melhor adaptação à pressão de um novo ciclo de vida.

Segundo o calendário oficial, os resultados da 1.ª fase ficam disponíveis a 27 de agosto (domingo), a partir das 00h01, no portal da Direção-Geral do Ensino Superior (DGES), que pode ser acedido aqui. Se por algum motivo não conseguir aceder a esta plataforma, não se preocupe: a DGES envia uma notificação por e-mail com o resultado da candidatura, informando-o se foi, ou não, colocado. Em caso positivo, saberá, ainda, em que instituição de ensino e curso foi admitido. Fique atento ao seu e-mail, uma vez que, nos anos anteriores, muitos candidatos receberam esta notificação ainda antes da data oficial de divulgação dos resultados da 1.ª fase.

Além destas vias, poderá obter um extrato com o resultado da sua candidatura no portal das candidaturas online, na sua área pessoal.

No portal da DGES, serão divulgadas, ainda, informações relevantes relacionadas com os resultados da 1.ª fase e que fornecem algumas pistas importantes, sobretudo para quem pretende candidatar-se às restantes fases do concurso nacional de acesso. Por exemplo, para cada curso é possível saber o número de vagas levadas a concurso, quantos estudantes foram colocados na 1.ª fase, a nota do último estudante colocado e o número de vagas disponíveis para as fases seguintes.

O que fazer depois de conhecer o resultado da candidatura?

Os passos a dar dependem do resultado da candidatura. Para ajudá-lo a decidir o que fazer, apresentamos três cenários.

#1 É colocado na opção desejada

Nesse caso, não há tempo a perder. Eis o que deve fazer:

– Realizar a matrícula e a inscrição. O período de matrícula e inscrição nas instituições de ensino superior para os candidatos colocados na 1.ª fase do concurso nacional inicia-se a 28 de agosto e termina a 30 de agosto. Se deixar passar este prazo, arrisca-se a perder a vaga. Para saber exatamente como deve efetuar a matrícula e a inscrição, consulte o site da instituição de ensino superior onde for admitido. A generalidade das universidades e dos institutos politécnicos disponibiliza tutoriais e guias para apoiar os estudantes neste processo. Uma nota importante: se a instituição onde ficar colocado tiver um sistema de matrícula e inscrição online, deve autenticar-se com a senha que consta no e-mail que recebeu da DGES com a notificação do resultado da sua candidatura.

– Concorrer a uma bolsa de estudo. O salto para o mundo universitário acarreta, inevitavelmente, um acréscimo de despesas no orçamento das famílias. Mas há boas notícias: o valor das bolsas de estudo públicas a atribuir aos estudantes do ensino superior para o ano letivo 2023-2024 aumentou. Ao mesmo tempo, também o limiar de elegibilidade dos rendimentos per capita estipulado nos critérios de acesso a estas bolsas de estudo foi alargado de 9 484,27 euros para 11 049,89 euros. Se pretende candidatar-se a uma bolsa de estudo, terá de apresentar o requerimento online, através da plataforma BeOn, até 30 de setembro. Neste artigo, explicamos que requisitos tem de preencher para obter uma bolsa de estudo.

– Encontrar alojamento. Para os candidatos admitidos num estabelecimento de ensino superior longe da sua residência, uma das questões prioritárias a resolver é a do alojamento. Existem diversas soluções possíveis. Os estudantes deslocados poderão recorrer, por exemplo, às residências universitárias das próprias universidades, a preços mais acessíveis, sendo que os bolseiros têm prioridade no acesso a este tipo de alojamento. Contacte os Serviços de Ação Social da universidade onde for colocado para saber quais as condições de acesso a estas residências e apurar se existem outros protocolos celebrados no âmbito do alojamento universitário solidário. Em alternativa, poderá optar por residências privadas – como é o caso das residências Montepio U Live (os associados Montepio beneficiam de 10% de desconto no valor da mensalidade, que ronda os 400 euros em Lisboa e Porto, os 300 euros em Braga e os 200 euros em Évora). Outra possibilidade é arrendar um quarto ou apartamento.

#2 É colocado, mas não na primeira escolha

Aqui, apresentam-se estas alternativas:

– Realizar a matrícula e a inscrição. Assim, garante a vaga enquanto toma uma decisão definitiva sobre o seu futuro. Poderá, mais tarde, anular a matrícula e a inscrição. No entanto, ao fazê-lo, poderão ser cobrados alguns encargos (como o pagamento da primeira prestação da propina). Para evitar imprevistos, antes de dar esse passo, informe-se sobre os custos junto dos serviços da instituição. Também poderá pedir para mudar de instituição e/ou curso, apresentando para esse efeito uma candidatura a “Mudança de par Instituição/Curso”. Para mais informações sobre essa possibilidade, consulte esta área do site da DGES.

– Apresentar uma candidatura na 2.ª fase. Tenha presente que, se for colocado na 2.ª fase, a colocação na 1.ª fase é automaticamente anulada. Se já tiver pago a primeira prestação da matrícula, não se preocupe: “o valor pago a título de propina e taxas de inscrição é remetido para a instituição onde obteve a nova colocação”, pode ler-se no portal da DGES.
Caso apresente uma nova candidatura na 2.ª fase e não obtenha colocação, a matrícula anterior mantém-se válida (se tiver sido realizada dentro do prazo legal previsto). Interessado em apresentar uma nova candidatura? Anote as datas das próximas fases do concurso nacional de acesso ao ensino superior:

2.ª fase

  • Realização: 28 de agosto a 5 de setembro
  • Resultados: 17 de setembro

3.ª fase

  • Realização: 22 a 25 de setembro
  • Resultados: 30 de setembro

– Repetir os exames nacionais. Se não for admitido no curso ambicionado, uma outra possibilidade a ponderar é a repetição dos exames nacionais, no próximo ano, para fazer melhoria de notas e assim aumentar as probabilidades de admissão no curso superior desejado.

– Concorrer a uma universidade privada. Uma outra alternativa passa por candidatar-se ao curso ambicionado num estabelecimento de ensino superior privado – caso o orçamento familiar permita esta despesa. Não se esqueça, no entanto, que os estudantes que queiram ser admitidos num curso numa universidade do ensino superior privado estão sujeitos às mesmas regras que se aplicam aos candidatos ao ensino superior público. Consulte o Guia da Candidatura ao Ensino Superior Privado – 2023 para saber quais as vagas existentes e as provas de ingresso exigidas em cada curso do ensino superior privado. É ainda importante contactar o estabelecimento de ensino superior pretendido para verificar os prazos das candidaturas.

 

#3 Não é colocado

Estes são alguns dos caminhos possíveis:

– Apresentar uma candidatura na 2.ª fase. Ver como proceder no cenário anterior.

– Reclamar do resultado. Se verificar alguma falha no resultado da candidatura da 1.ª fase, pode apresentar uma reclamação à DGES, através do preenchimento deste formulário. O prazo para apresentar esta reclamação começa a 28 de agosto e termina a 1 de setembro.

– Repetir os exames nacionais. Ver como proceder no cenário anterior.

– Concorrer a uma universidade privada. Ver como proceder no cenário anterior.

– Realizar um gap year. Fazer uma pausa nos estudos após o término do ensino secundário, não seguindo imediatamente para a universidade, pode ser uma experiência importante para desenvolver soft skills e enriquecer o currículo, realizando, por exemplo, voluntariado ou uma formação alternativa. É, também, uma oportunidade para viajar e alargar horizontes.

 

Seja qual for o caminho escolhido: boa sorte para esta nova etapa!

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