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Agosto 23, 2024

Apresentação de livros de Ana Rita Areias e Catarina Quintas de Carvalho

O espaço atmosfera m Porto acolhe, a 14 de setembro, a apresentação de três livros da autoria de Ana Rita Areias e Catarina Quintas de Carvalho
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“Expectus Luna”, “Ad Astra Per Aspera” e “Arte de (Re) Começar”, da autoria de Ana Rita Areias e Catarina Quintas de Carvalho, respetivamente, são as obras que, entre as 10h30 e as 12h30 de dia 14 de setembro, serão apresentadas pelas duas autoras portuguesas.

Ana Rita Areias é uma jovem poetisa portuguesa, sonhadora, que escreve tudo o que vai sentindo. É dessa forma, que nos chega o seu mais recente livro “Expectus Luna” depois de se ter estreado em 2023, no mundo das letras, com “Ad Astra Per Aspera”. Formada em Marketing e Comunicação Empresarial e Mestre em Relações Internacionais, refugia-se no mundo da arte sempre que pode para descobrir o que sente de uma forma mais abstrata. Quando não sonha, escreve e quando não escreve sonha…

Já Catarina Quintas de Carvalho, autora do livro “Pensamentos Fora da Caixa”, é uma jovem natural do Porto e é na sua cidade e nos seus caminhos que reinventa e dá novos sentidos à sua escrita. Licenciada em Educação Social pela Escola Superior de Educação do Porto, e pós-graduada em Mediação Familiar pelo Instituto Superior de Serviço Social do Porto, é atualmente mestranda em Educação e Intervenção Social, na ESE. Amante da reflexão e entusiasta da vida, é na área social que vê a sua verdadeira paixão e o motor para ajudar a transformar o mundo em que vivemos. Cresceu em torno da poesia e foi no seu avô paterno que encontrou (e encontra) a sua maior fonte de inspiração para escrever e a criatividade necessária para inspirar aqueles que cruzam o seu caminho.

Junta-se a nós?

 

Sinopses:

“Expectus Luna, esperando a Lua”, de Ana Rita Areias

Tenho o estranho hábito de comparar os ciclos da vida das pessoas com as fases da lua em que se encontram. Para cada batimento, associo um luar e para cada lugar existe um sentimento.

Cabe a alguns orbitar pelo universo afora e pergunto-me o que é do céu e o que é da lua. Se tudo o que brilha for do céu teremos sempre mais luz lá em cima. E, creio ser por isso que, todas as noites, o céu se ilumina. Porém, cá em baixo, ainda desejamos ver as estrelas cadentes, mesmo quando devemos deixar a chuva somente pingar.

Faça-se dia ou faça-se noite, de cada vez que se tenta sentir, caminhamos com a esperança no peito e a guardamos depois, por momentos, debaixo da almofada. Há coisas que guardamos também debaixo da pele. Porque temos gente com coração, com luz que não se apaga e que vai atrás dos sonhos. Guardar torna-se, assim, inato. E aquela conversa de confiar na voz interior continua a ser difícil, mas é também uma forma de florir sem medos.

Somos iguais a um raio de luz. Temporário, porém, quente. Já o amor é uma outra coisa. Quando um coração se parte, será que adormece ainda a sonhar?

Se algum dia não me lembrar de ti, fico aqui, esperando a lua.

“Ad Astra Per Aspera, por Ásperos Caminhos Até aos Astros”, de Ana Rita Areias

Entre o mar e o céu existe a poesia de uma mulher. Palavras que se refugiam num coração que teima em não se apagar. Umas que escolhem mergulhar em altos mares e outras que deslumbram a noite ao pé das estrelas. Mas, todas são vozes de uma cabeça na lua.
É poeticamente triste o frio e quando a chuva vem de noite, os sonhos por momentos têm o hábito de tremeluzir. Porém, há demasiadas histórias que o mar tem por contar, que os poetas insistem em gritar em papéis que poucos leem e as paredes da cidade são as que registam as sombras de um dia que escureceu cedo demais. Na infinitude da perda encontram-se conversas que ficaram a meio e quando há poemas que te fazem esquecer a vida, o melhor é os guardar no íntimo de quem sente.

“A Arte de (Re)Começar”, de Catarina Quintas de Carvalho

Passamos toda a nossa vida a correr… a correr atrás da perfeição, de objetivos, da luz ao fundo do túnel. Queremos encaixar, pertencer a algo ou a alguém. Queremos ter algo pelo qual faça sentido correr. Mas correr não é linear e exige preparação. É nas curvas, nos percalços, nas pedras e nas quedas que encontro o meu motor para seguir, certa de que o melhor está para vir. Este livro descreve e representa o meu trajeto. Fala de cair, ganhar fôlego e recomeçar. De sofrer, de acreditar e de amar. Sem filtros e sem meias palavras. Porque é na escrita que faço as pazes comigo e com os meus sentimentos. Bem-vindos à constante de metamorfoses e à montanha-russa que é a vida!