Entrega do Prémio APAV para a Investigação 2025 com o apoio da Fundação Montepio

A Fundação Montepio apoia, desde a 1.ª edição, o Prémio APAV para a Investigação, testemunhando ao longo dos últimos 11 anos, o aumento da sua relevância científica e social e o impacto real que tem gerado no conhecimento sobre as vítimas de crime e formas de atuação, bem como na melhoria da qualidade dos serviços que são prestados às vítimas.

O objetivo central deste prémio – promover investigação que aprofunde a compreensão geral e específica das temáticas relacionadas com as vítimas – é hoje ainda mais pertinente, porquanto o conhecimento é um instrumento essencial para transformar práticas, influenciar políticas e, acima de tudo, garantir que cada vítima encontra respostas humanas, eficazes e informadas. Além disso, este Prémio está em alinhado com as Linhas de Orientação Estratégica da Fundação Montepio e com o compromisso de desenvolver parcerias sólidas com outras organizações da economia social, reconhecendo o valor inquestionável do trabalho conjunto e o potencial para gerar mudanças estruturais e sustentáveis.

Nesta edição, o prémio distinguiu uma equipa de investigadoras da Universidade do Minho, constituída por Marlene Matos, Ana Costa, Beatriz Simões e Maria Vale, que desenvolveu o trabalho Crime de perseguição em Portugal: da evidência das decisões judiciais à ação para proteger as vítimas. O júri deliberou, ainda, a atribuição de uma menção honrosa a uma equipa da Escola de Criminologia do Porto/Faculdade de Direito da Universidade do Porto, constituída por Inês Guedes, Pedro Sousa, Samuel Moreira, Margarida Santos, Inês Costa e Camila Iglesias, pelo trabalho Necessidades das vítimas de incidentes de ódio e de extremismo violento e as respostas institucionais, em Portugal e na Europa.

A cerimónia contou com a presença dos vencedores, do Prof. Doutor José Fontes, Presidente do Júri do Prémio, de Maria Angélica Aires, em representação da Fundação Montepio, e de João Lázaro, Presidente da APAV.

Sabia que…

Esta iniciativa pretende valorizar a produção de conhecimento nas áreas da vitimologia, justiça e apoio social, reconhecendo contributos que ajudam a melhorar as respostas às vítimas em Portugal?