Procrastinar: O que os portugueses mais adiam
Procrastinar (em português)
Adiar uma poupança
Sabia que, quanto mais cedo começar uma poupança, mais dinheiro terá no final com menos esforço? É verdade. Ao adiar o início de uma poupança está a perder dinheiro porque a capitalização das suas entregas e dos juros faz com que ela cresça sem que dê por isso.
Adiar a Experiência de uma vida
“Um dia, gostava de dar a volta ao Mundo”. Então, faça-o! O custo é alto? Planeie com tempo e comece a poupar ou organize o seu calendário para não haver desculpas. Torne esta fase de preparação parte da experiência e comece a vivê-la desde já.
Adiar um check-up de saúde
Quando foi a última vez que foi ao médico fazer um check-up? Ou é daquelas pessoas que só vai ao médico quando está doente? A aposta na medicina de prevenção vai melhorar a sua qualidade de vida ou até salvá-lo. A si ou à sua família.
Adiar ter um filho
As razões são variadas – alterações culturais, a crise económica ou a expectativa de uma carreira -, mas os portugueses têm cada vez menos filhos e têm-nos cada vez mais tarde. Em 2016, a idade média da mãe ao nascimento do primeiro filho era de 30,3 anos. Em 2000, situava-se nos 26,5 anos.
Adiar sair da casa dos pais
Um estudo europeu, realizado em 2016, mostrou que a idade média para um português sair de casa dos seus pais é os 29 anos. A justificação? O prolongamento dos estudos e a dificuldade em entrar no mercado de trabalho.
Adiar adotar hábitos de vida saudável
É um clássico das resoluções de Ano Novo: emagrecer, fazer desporto ou simplesmente optar por hábitos de alimentação mais saudáveis. E, no entanto, os horários exigentes e as solicitações constantes insistem em pôr-se de premeio.
Adiar ser voluntário
Apenas 15% dos portugueses participam em trabalho voluntário, uma das mais baixas taxas na Europa. Se já pensou em dedicar um pouco do seu tempo a ajudar os outros aproveite a informação disponibilizada pela Associação Mutualista Montepio no seu site ou na app.
Adiar tirar um curso ou mestrado
Patrícia Reis decidiu tirar um mestrado quando já tinha mais de 40 anos e uma carreira atrás de si. “Disseram que eu era maluca, mas foi uma coisa que me deu imenso gozo”, recorda. Nunca é tarde para se fazer aquilo que é mesmo importante.
Adiar fazer o que se gosta
“O que eu gostava mesmo de fazer era outra coisa, mas…” Quantas vezes já viu esta frase? Ou, se calhar, até já a pensou. Se é o seu caso desenvolva um plano, prudente e sem decisões abruptas, que lhe permita juntar o trabalho ao prazer. Como disse Confúcio, “escolhe um trabalho de que gostes e nunca mais precisarás de trabalhar na vida”.
Este conteúdo faz parte da Revista Montepio 25.
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