4 de maio de 2018, sete da manhã. O Teatro Politeama, em Lisboa, prepara-se para acolher uma das mais esperadas campanhas de publicidade do ano. Produtores, criativos publicitários, figurantes e mais de três dezenas de figuras públicas, entre atletas, músicos, atores e líderes do setor da economia social e da cidadania, põem a conversa em dia entre o pequeno-almoço e a sala de maquilhagem.

“Não estou muito habituada a isto [risos], mas estou em casa, na casa de um amigo”, graceja a atriz Maria do Céu Guerra, uma das protagonistas.

Há largos anos que a Associação Mutualista Montepio (AMM) apoia músicos, desportistas, atores e encenadores, instituições da economia social e projetos de caráter solidário e cívico.

Este apoio só é possível através do compromisso de cidadania ativa que a AMM, através dos mais de 620 mil associados Montepio, proporciona à sociedade. Ao subscreverem soluções de poupança e proteção da AMM, garantindo assim o seu futuro e o futuro das suas famílias, os associados Montepio transformam-se, eles próprios, em atores principais deste apoio.

Por isso, na campanha O que fazemos pelos outros diz muito sobre nós, o palco pertence-lhes.

Desenvolver uma campanha publicitária é um processo árduo e trabalhoso, que decorre durante semanas ou meses e envolve centenas de pessoas. A esta complexidade natural, a campanha da AMM acrescentou outra camada: conciliar a agenda de 31 figuras públicas. Não estranhou, por isso, que no dia reservado às filmagens e sessões fotográficas as conversas tenham tido um denominador comum: a Associação Mutualista Montepio.

“Têm tido um papel crucial para a ação cultural em todo o país”, atira o fadista Hélder Moutinho. “É sempre bom darmos a cara e fazermos parte da imagem da Associação Mutualista. Como atleta, sinto-me honrada em fazer parte desta campanha”, completa a atleta Ana Dulce Félix.

A missão da AMM é bem clara: proporcionar soluções de proteção e poupança aos mais de 620 mil associados Montepio. A preocupação pela construção de uma sociedade mais solidária, justa e coesa, coloca nos seus ombros a responsabilidade extra de apoiar os projetos de caráter social, cívico e lúdico.

“Não me choca esta mistura de experiências. Acho curioso e muito interessante”, destaca Cláudia Pereira, profissional que trabalha com a Fundação Nossa Senhora do Bom Sucesso. “Temos sempre como referência o mutualismo e a expressão mais evidente desta dinâmica mutualista é a Associação Mutualista Montepio”, acrescenta Eugénio Fonseca, presidente da Cáritas Portuguesa.

O Politeama está habituado ao reboliço. Por esta sala de espetáculos, apoiada há largos anos pela Associação Mutualista, já passaram alguns dos nomes maiores da cultura portuguesa. Durante dois dias, porém, o mutualismo foi rei.

“Não é normal participarmos em campanhas de publicidade, mas a Associação Mutualista, que é uma instituição da área social, ajusta-se a este propósito. Somos parceiros e isso é muito importante”, revela Domingos Rosa, presidente do conselho executivo da Fundação AFID, também ele Associado Montepio.

Ao lado, Diogo Piçarra assumia-se maravilhado com a experiência. “O apoio da Associação Mutualista é importante para todos mas, sendo mais jovem e pertencendo à nova geração de compositores e artistas, é muito importante para mim”, justifica.

Politeama é sinónimo de Filipe la Féria, cujo trabalho tem contribuído não só para proporcionar um ponto de cultura regular em Lisboa como para perpetuar uma arte em vias de extinção. “Já tive várias peças apoiadas pela Associação Mutualista e que só eram possíveis com esta ajuda”, recorda.