6 dicas para férias no estrangeiro sem esvaziar a carteira

Conheça conselhos de uma especialista em viagens para poupar dinheiro nas férias dos seus sonhos.
Artigo atualizado a 05-06-2023

Está a planear as suas férias e tem dúvidas sobre qual a melhor opção para aproveitar o descanso merecido e, simultaneamente, manter a gestão do orçamento familiar. A opção “vá para fora cá dentro” é sempre apelativa em termos de poupanças – e Portugal tem recantos belíssimos para (re)descobrir –, mas passar férias no estrangeiro também pode ser uma opção válida.

Nem sempre uma viagem além-fronteiras é sinónimo de uma extravagância de gastos. Poupe no que é acessório, tenha presente o orçamento estipulado para as férias e, sobretudo, dedique tempo a encontrar as opções com melhor relação qualidade/preço.

Para o ajudar a planear as próximas férias no estrangeiro, o Ei conversou com Fiona Dunlop sobre as melhores formas de poupar dinheiro em viagem. A autora de uma dezena de livros de viagem – que contam o melhor das travessias pelo mundo que faz há já 30 anos – sabe, por experiência própria, qual a melhor forma de manter o orçamento sob controlo nos mais variados destinos de férias.

1. Planeie as suas férias no estrangeiro atempadamente

“Passe tempo na Internet à procura de destinos, hotéis baratos ou propriedades no Airbnb. Ficar em casas particulares é, frequentemente, muito barato”, aconselha Fiona Dunlop. Ao pesquisar, com atenção, as várias opções para as suas férias, tem uma maior probabilidade de encontrar alternativas económicas.

Utilize ferramentas online de comparação de preços, como o SkyScanner, para encontrar os voos mais económicos. Quando escolher os dias exatos de férias, “aponte para fazer a viagem a meio da semana. Isto porque é mais barato do que aos fins-de-semana. E marque o voo com muita antecedência para conseguir os melhores preços”.

Mesmo que prefira tirar férias no verão, considere outras opções ao longo do ano. Dessa forma, pode evitar a época alta de preços e turistas. Para a especialista em viagens, a primavera e o outono são as melhores alturas do ano para viajar. Lembre-se que, na Europa, a época alta abrange julho e agosto. Já na Ásia, por exemplo, a época mais cara para viajar é no inverno (final de dezembro até fevereiro).

2. Selecione o destino em função do orçamento

Está pronto para as suas férias no estrangeiro, mas não sabe que região do globo escolher? Por vezes, é preferível apostar numa viagem de avião mais cara e rumar a um destino com um baixo custo de vida. Desta forma, consegue poupar em alojamento, comida e deslocações locais. Mas tudo depende, claro está, do orçamento disponível. “Para aqueles com algum dinheiro disponível, vale a pena voar para a Ásia (para a Índia, Tailândia ou Camboja). Uma vez lá, é possível viver com muito pouco: todos os autocarros, comboios, hotéis e restaurantes têm um preço razoável”, explica Fiona, acrescentando que é “fascinante” viajar por estes países.

Se optar por uma viagem de menor duração, a especialista em viagens sugere Marrocos (com um menor custo de vida no que respeita a alojamentos fora dos centros turísticos, alimentação e transportes). Os países do Leste Europeu, como a Croácia ou a Eslovénia, também são uma boa opção.

3. Evite as grandes cidades

Não há como negar a mística associada a Paris, Londres, Nova Iorque ou Tóquio. Contudo, saiba que as pequenas localidades, longe dos centros urbanos, podem surpreendê-lo nas suas férias no estrangeiro. O melhor? Visitá-las sai muito mais barato do que rumar diretamente à capital. “Lembre-se de que as grandes cidades são sempre mais caras”, confirma Fiona. “Passará um tempo mais gratificante em localidades mais pequenas, e os habitantes locais serão também mais simpáticos”, acrescenta.

Na altura de fazer contas ao dinheiro gasto em férias, tenha presente que viajar para vilas e cidades pequenas – “longe das grandes cidades europeias” – representa um menor custo no alojamento e nas despesas diárias. No portal de agroturismo, na Itália, os viajantes podem encontrar alternativas de alojamento em zonas rurais do país.

4. Passe pelos postos de turismo locais

Existem muitas vantagens ao dispor dos viajantes nos gabinetes de turismo oficiais. Antes da viagem, navegue pelo website de turismo da cidade ou região que vai visitar. Aí poderá encontrar informações úteis sobre atividades pontuais, tours gratuitos noutras línguas que não a nativa e passes especiais para turistas que, por vezes, incluem entradas em museus e deslocações em transportes públicos. Faça contas ao que gostaria de visitar (e às deslocações) para perceber se lhe compensa adquirir um destes passes turísticos. Chegado ao destino, passe pelo posto de turismo para encontrar mapas gratuitos e pedir informações sobre o que visitar.

5. Pense em alternativas de alojamento e alimentação

“Considere arrendar uma casa de férias com alguns amigos. É uma opção que sairá muito mais barata e que lhe permitirá cozinhar algumas refeições, poupando dinheiro”, recomenda a autora. Lembre-se que é uma alternativa mais económica do que o típico quarto de hotel.

Quando preferir tomar uma refeição num restaurante, evite os estabelecimentos demasiado turísticos e, por conseguinte, mais dispendiosos. “Espreite sempre as ruas secundárias e opte por comer nos locais onde estão habitantes locais. A comida e os preços serão muito melhores”, afirma Fiona.

Nas cidades europeias mais caras, procure restaurantes de outras nacionalidades para refeições em conta. “Em Londres, pode comer refeições muito baratas em restaurantes turcos, indianos, paquistaneses ou chineses. Em Paris, vá a restaurantes de couscous do Norte de África”, sugere.

6. Cuidado com o cartão

Nas suas férias no estrangeiro, tenciona levar dinheiro em numerário ou prefere usar cartão? Para Fiona Dunlop, a melhor opção é pagar as contas com dinheiro, de modo a evitar pagar taxas adicionais. Não se esqueça de levar o dinheiro bem guardado. Se for necessário trocar moeda, opte por agências locais com uma taxa de câmbio mais favorável.

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