Troca de casa para férias: Saiba como se faz

O arrendamento de uma casa para passar férias ou a estadia num hotel podem assumir valores incomportáveis para o orçamento limitado de algumas famílias. Se esse é o seu caso, saiba como viajar sem gastar um cêntimo com o alojamento.
Artigo atualizado a 01-08-2017

A troca de casa para férias não é, propriamente, uma novidade. A HomeLink, por exemplo, começou em 1953, como um catálogo de casas disponibilizadas pelos seus utilizadores, sobretudo no Reino Unido. Porém, a verdade é que o mundo da Internet veio ampliar as possibilidades destas permutas. Atualmente, pode registar-se num destes sites em poucos minutos, ver quais são as casas disponibilizadas por outros proprietários e começar a organizar uma troca. E tudo de forma muito mais simples do que poderia pensar à partida.  Conheça os passos a dar.

1. Escolha uma plataforma de troca de casa

O primeiro passo passa por escolher uma plataforma de troca de casa. Algumas das plataformas mais procuradas incluem marcas como a HomeExchange, a HomeLink, a Love Home Swap ou a HomeBase Holidays. Explore bem as opções antes de fazer uma inscrição, uma vez que o registo costuma envolver um pagamento.

Apesar de a troca de casas não implicar o pagamento aos anfitriões com quem acordar a permuta, o serviço não está livre de custos. A maioria das plataformas cobra um valor de registo, por norma, entre 70 e 200 euros anuais. A parte positiva é que o valor cobrado pela plataforma não costuma variar consoante as trocas, ou seja, se aproveitar para fazer cinco permutas num ano, pagará o mesmo que se efetuar apenas uma.

É igualmente importante ler atentamente os Termos de Utilização, disponíveis para consulta neste tipo de sites.

Preocupado com a privacidade e segurança?

Este tipo de plataformas só mostra, geralmente, a localização aproximada da casa no seu perfil de utilizador. E a morada específica só é revelada ao utilizador com quem já tiver acordado uma troca de casa, e apenas mediante a sua autorização.

2. Crie um registo

Para participar numa troca de casa deve criar um registo numa das diversas plataformas disponíveis na Internet. Por norma, a pesquisa pelas casas de outros utilizadores só é possível após inscrição – até por uma questão de segurança dos membros.

3. Anuncie a sua casa

Assim que tiver uma conta numa plataforma, publique a sua oferta. Invista tempo a anunciar a sua casa e não poupe nos adjetivos. A apresentação deve ser feita de forma informativa e, também, apelativa. Descreva, por exemplo, o número de quartos, os equipamentos disponíveis e os ‘extras’ que fazem a diferença, como piscina, jardim, acesso à Internet, disponibilidade de bicicletas que os visitantes poderão usar ou, até, de brinquedos para as crianças. Acompanhe a descrição com imagens da casa. Se for possível, arranje um fotógrafo profissional para fotografar a sua residência. Isso ajudará a tornar a sua oferta mais atrativa.

Escreva o que o faz gostar da sua casa. É um toque personalizado que fará com que a sua ‘oferta’ se destaque na lista de residências disponíveis.

4. Procure a ‘casa ideal’

Depois de efetuado o registo, é altura de começar a procurar uma troca de casa à medida dos seus sonhos. Quando encontrar uma casa que lhe agrade, troque mensagens com o proprietário. Usualmente, as plataformas oferecem mecanismos de trocas de mensagens entre utilizadores, sem pôr em risco a sua segurança e sem disponibilizar detalhes pessoais de cada um.

A probabilidade de conseguir uma troca de casa é maior se manifestar alguma flexibilidade nas suas preferências (período/destino). Queria mesmo ir a Paris, mas existe uma casa irresistível em Berlim, disponível exatamente nas semanas em que marcou férias? Nesse caso, porque não altera um pouco os planos? Ou, por outro lado, faz questão de ir a Paris, até já encontrou a casa ideal, mas o proprietário não quer trocar nas datas que apresentou? Porque não tenta então um período alternativo?

5. Minimize riscos

Trocar de casa tem riscos associados, é certo, mas acaba por ser semelhante a um arrendamento de férias, situação na qual deixa uma pessoa estranha utilizar a sua casa. Para minimizar o risco, algumas plataformas disponibilizam um modelo formal de acordo entre utilizadores, que pode ser personalizado consoante a vontade das partes que vão proceder à permuta. Esta é uma boa oportunidade para abordar questões como horas de chegada, acesso a chaves, áreas restritas, quem lava os lençóis e toalhas usados, indicações sobre animais de estimação e plantas e, também, responsabilidade pelos danos causados.

Optar pela troca de casa acaba por ser sempre uma questão de risco e confiança. Em termos de orçamento, a opção compensa, mas cabe-lhe a si perceber se está à vontade com a ideia de abrir a porta a terceiros.

6. Outros cuidados a ter

Antes de deixar um estranho entrar no seu ‘último reduto’, siga as recomendações das plataformas. Entre os conselhos mais comuns estão:

  • Ler detalhadamente as páginas de perfil dos potenciais parceiros de troca de casa;
  • Consultar previamente os comentários de troca;
  • Agendar uma chamada telefónica ou uma chamada de vídeo pelo Skype com o outro utilizador, antes de determinar a troca.
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