7 Dicas para o seu filho brilhar nos exames nacionais

Os exames nacionais abrem a porta ao ensino superior. Por isso, é importante estar bem preparado para estas “provas de fogo”. Neste artigo, damos a conhecer sete dicas que ajudarão o seu filho a tirar boas notas. Tome nota.

1. Saber as datas dos exames nacionais

Antes de mais, é imprescindível que o seu filho tenha presente o dia de cada avaliação. Descobrir que trocou as datas dos exames pode prejudicá-lo na ronda final de estudo. Para que não restem dúvidas, o seu filho deve imprimir o calendário oficial dos exames nacionais e colocá-lo num sítio bem visível.

2. Fazer um horário de estudo

Para otimizar o (pouco) tempo que falta até aos exames nacionais sugira a elaboração de um horário de estudo, seguindo os seguintes passos:

• Contabilizar o número de horas de estudo por dia, de forma realista;
• Escolher o melhor horário para estudar. Há quem se concentre mais durante o dia, outros à noite;
• Encaixar as várias disciplinas pelo tempo de estudo, tendo em conta o dia de cada exame. Não é obrigatório utilizar o mesmo tempo de horas para todas as disciplinas – deve ser dada prioridade àquelas que causam mais dores de cabeça. Também não é aconselhável estudar uma matéria mais de três horas de uma só vez, porque a atenção diminui. É ainda conveniente alternar as disciplinas mais teóricas com outras mais exatas;
• Incluir pausas no horário de estudo. Os intervalos são importantes para manter a concentração. Contudo, não devem ser demasiado longos. O ideal será fazer pausas de 10 minutos de hora a hora, o tempo suficiente para esticar as pernas, ir à casa de banho ou beber água.

Nota: Existem algumas ferramentas online que ajudam a criar horários de estudo, como o GoConqr.

3. Manter a concentração

O seu filho costuma dispersar-se a fazer outras coisas enquanto estuda (trocar mensagens, navegar pela Internet, jogar, etc.)? Existem softwares que permitem bloquear a Internet ou limitar o acesso a uma lista sites. O Freedom, por exemplo, impede a navegação na web até oito horas.

4. Escolher um método de estudo

O que é um bom método de estudo para um aluno, não é, necessariamente, para outro. A melhor técnica de estudo para o seu filho é aquela que se adequa melhor às suas características. Como é que ele aprende melhor? A ouvir? A ler? A escrever? A praticar? Eis alguns métodos de estudo que o seu filho pode adotar:

Fazer resumos

Fazer resumos é uma das principais recomendações de estudo. Mas atenção, não se trata de reescrever textos usando palavras diferentes. A base deste método é distinguir o fundamental do acessório – não deve ultrapassar 25% do texto original – e ser o mais objetivo possível. Além disso, permite estabelecer relações entre alguns conceitos. Fazer resumos ajuda ainda a desenvolver as capacidades de análise, assimilação e de pensamento lógico. Se o seu filho gosta de escrever, este é o método ideal para ele.

Ler e reler

A técnica de ler e reler pode ser útil para quem tem uma boa memória visual. Contudo, por ser um método básico, não deve ser utilizado sozinho. Facilmente, pode tornar-se numa atividade mecânica, maçadora e monótona.

Construir esquemas

O objetivo desta técnica é arrumar ideias e dar um sentido lógico a tudo o que foi aprendido, facilitando a memorização. Estes esquemas mentais ajudam ainda a desenvolver a criatividade e o espirito crítico.

Resolver exercícios

A resolução de exercícios é muito útil em disciplinas mais práticas, como a Matemática, a Física ou a Geometria. No entanto, também pode funcionar como um método eficaz de consolidação em matérias mais teóricas – sobretudo na reta final antes dos exames nacionais. A técnica de realização de exercício é uma excelente forma de verificar se os conteúdos foram (ou não) assimilados.

No portal do IAVE – Instituto de Avaliação Educativa é possível imprimir os exames de anos anteriores.

Estudar em grupo

Alternar as sessões de estudo individuais com algumas sessões de estudo com colegas é outra opção válida. O estudo coletivo é particularmente útil para partilhar dúvidas e diferentes perspetivas sobre a matéria.

5. Comer de forma saudável

A época de exames é desgastante tanto a nível físico como emocional. Por isso, nesta fase, é ainda mais importante ter uma boa alimentação. Para garantir que o cérebro recebe o “combustível” necessário e evitar períodos de fadiga extrema e baixa produtividade, é fundamental:

• Não saltar refeições, sobretudo o pequeno-almoço;
• Comer de três em três horas;
• Ingerir alimentos ricos em hidratos de carbono de baixo índice glicémico (pão integral, arroz integral, leguminosas, batatas e frutas com casca), ómega 3, ferro e zinco;
• Evitar açúcares simples, presentes nos bolos, chocolates, etc., e alimentos muito processados;
• Não beber bebidas estimulantes (refrigerantes e café);
• Beber, no mínimo, 1,5L de água ao longo dia.

6. Dormir bem

Dormir entre sete a oito horas é essencial para obter bons resultados nos exames nacionais, pois ajuda o cérebro a assimilar novos conhecimentos e a retê-los. Na fase de preparação para os exames é, de todo, desaconselhável fazer “diretas”.

7. Controlar a ansiedade

É natural que o seu filho sinta alguma ansiedade no dia da avaliação. É sinal de maturidade. E, na dose certa, a ansiedade até pode ser positiva. Mantém a motivação e a concentração. Porém, se for excessiva, pode impedi-lo de utilizar os seus conhecimentos. O seu filho é emocionalmente instável? Então pode ser conveniente aprender algumas técnicas de relaxamento.

Não se esqueça ainda que…

Para garantir uma boa prestação no dia do exame há que ter alguns cuidados, como:

• Tomar um bom pequeno-almoço;
• Vestir roupa confortável;
• Levar todo o material necessário;
• Confirmar o local do exame antes de sair de casa;
• Sair de casa com tempo, mas não demasiado cedo;
• Ficar longe de colegas ansiosos;
• Evitar fazer perguntas sobre a matéria;
• À medida que o professor for distribuindo os enunciados, afastar pensamentos negativos, como “não sou capaz”, “não vou conseguir terminar”, “vou ter má nota”, etc.;
• Ler o enunciado do exame com cuidado;
• Começar pelas perguntas que não suscitam dúvidas;
• Escrever de uma forma clara e concisa, sem erros ortográficos;
• No final, reler a prova.