Joseph Pilates, o norte-americano de origem alemã que inventou o método de preparação física que hoje tem o seu nome, sobreviveu a uma infância frágil e marcada por diversas doenças. Terá sido esta razão que o levou a dedicar o resto da vida a inventar exercícios para melhorar a força física e a encorajar o uso da mente para controlar os músculos, nomeadamente os abdominais.
Pilates focou-se na atenção à postura natural dos músculos, de modo a manter o corpo equilibrado e a dar suporte à coluna vertebral. Nos exercícios, realçava a importância da respiração. Este é, aliás, um dos princípios fundamentais da modalidade, a par do controlo, da precisão, da concentração, da centralização e da fluidez.
“Uma respiração correta é essencial em pilates, embora possa ser a parte mais complicada de dominar”, explica Débora Muro, marketing manager do Vivafit, ginásio parceiro da Associação Montepio especialista em aulas de pilates.
Assim, além de potenciar o reforço dos músculos respiratórios mais profundos, o que melhora a capacidade respiratória global, o foco na respiração é essencial para tirar um maior proveito dos exercícios e do próprio alinhamento corporal. “No pilates, a respiração deverá conduzir a velocidade do movimento e nunca o contrário”.
Pilates: quais os principais benefícios?
O pilates é recomendada por ortopedistas e médicos de outras especialidades. Realizado em ambiente calmo e sereno, o pilates contribui para o aumento da consciência corporal e da melhoria postural, bem como para o fortalecimento da musculatura do centro do corpo. Assim, proporciona um melhor rendimento em todas as atividades diárias. “Os benefícios de tonificação, alívio das dores de costas, maior mobilidade articular e da saúde geral da coluna vertebral surgem em paralelo com uma sensação de alongamento e relaxamento do corpo”, adianta Débora Muro.
Vivafit: homem não entra
Com 21 anos de experiência em Portugal, o Vivafit é um ginásio de exercício físico, nutrição e treino personalizado e exclusivo para mulheres. A par do Yoga Fusion, Burn it, SBarre ou Zumba, o pilates é uma das principais modalidades disponíveis. “Não é apenas uma moda, mas persiste no tempo pelos seus benefícios, sendo reconhecida pela classe médica como um excelente método de prevenção e tratamento de muitas lesões, patologias e até recuperação de cirurgias”, afirma Débora Muro. As associadas Montepio beneficiam de 50€ de desconto na inscrição e ainda de 5% a 15% de desconto nas diversas mensalidades disponibilizadas pela dezena e meia de ginásios Vivafit espalhados por Portugal
Antes de se chamar pilates, esta modalidade era conhecida como “contrologia”. Nesse sentido, Débora Muro explica. “A chave desta modalidade são os movimentos controlados, fluidos e lentos, nos quais a mente é responsável pelo controlo do corpo”, diz a marketing manager da Vivafit. Por exemplo: pretende-se a prática dos exercícios de forma anatomicamente alinhada, “com a ausência de hiperativação de músculos acessórios, diminuindo ao máximo a sobrecarga das estruturas osteoarticulares e musculares.
Deste modo, o praticante de pilates desenvolve o controlo físico e mental, conseguindo uma consciência corporal muito superior à que conseguiria com outra modalidade.
Pilates: quantas vezes deve fazer por semana?
Como tantas vezes acontece com a prática de exercício físico, também no pilates cada caso é um caso. Assim, depende de cada um a frequência com que deve garantir o seu lugar numa aula de grupo. “No Vivafit, a frequência semanal é totalmente adaptada a cada aluna”, refere Débora Muro. “Ainda assim, podemos dizer que todos beneficiam se frequentarem aulas de pilates entre duas a três vezes por semana.”
Em média, uma aula de pilates dura 45 minutos. Se a aula for particular, este período de tempo pode iniciar nos 30 minutos.
Uma modalidade sem idade
Não existe limite de idade para praticar pilates. Se a pessoa for praticante assídua, terá um adjuvante para uma saúde física e uma longevidade superiores. Ainda assim, a idade ideal para iniciar a prática de pilates encontra-se entre os 16 e os 17 anos.
“O primeiro passo é sempre o mais difícil. No Vivafit, [as associadas Montepio] poderão experimentar esta aula num ambiente calmo, em pequenos grupos e onde usufruirão de um acompanhamento mais personalizado”, garante Débora Muro. Deste modo, continua a responsável, poderão “sentir-se mais à vontade e com a garantia de que estão a realizar os movimentos certos”.
3 níveis de dificuldade
Básico, médio e avançado são os três níveis de dificuldade existentes na modalidade. A utilização de equipamentos e das máquinas pode ser feita em qualquer um dos níveis e consoante as características particulares dos praticantes.
“Enquanto nuns casos a utilização de pequenos equipamentos ou máquinas terão como objetivo facilitar o movimento, noutros irá proporcionar um desafio extra”, explica Débora Muro.
Amador vs. profissional: como perceber os limites do corpo?
Qualquer atleta, profissional ou amador, mas também os cidadãos comuns beneficiam dos princípios do método de pilates na prevenção e recuperação de lesões. O princípio da centralização ajuda a desenvolver a força muscular e a evitar os problemas de coluna. O controlo é também um fator muito importante na prevenção de potenciais lesões, uma vez que o movimento lento, controlado e fluído ajuda na consciencialização do corpo.
Por fim, alerta Débora Muro, a precisão é essencial para a segurança física: “Cada movimento e toda a sequência deve ser perfeitamente controlado. O pilates ensina-nos a mover de modo a evitar a fadiga e a dor”, conclui.