Material escolar: 10 dicas a ter em conta para gastar menos dinheiro

A rentrée escolar acarreta um esforço financeiro significativo para as famílias. Saiba como comprar todo o material necessário para a escola sem comprometer o orçamento familiar.
Artigo atualizado a 01-08-2023
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Manuais, livros, dicionários, mochila, cadernos, lápis, borrachas, compasso, réguas e roupa desportiva são alguns dos artigos fundamentais a adquirir para o início do ano letivo. A lista de material escolar exigido para as várias disciplinas é extensa e pode representar uma despesa de algumas centenas de euros. No entanto, existem estratégias para reduzir os custos com o regresso às aulas.

1. Planear com antecedência

Planeie com a máxima antecedência possível o início da escola dos seus filhos. A este nível, o principal erro é deixar tudo para a última hora. Comece por elaborar, em casa, uma lista com todo o material escolar essencial para o arranque do ano letivo. Assim, evita gastos excessivos e supérfluos. Se decidir o que comprar já dentro da livraria ou papelaria corre o risco de ser aliciado pelo marketing a adquirir artigos desnecessários e ceder aos desejos desenfreados dos seus filhos.

2. Definir um plafond

É igualmente importante definir, a priori, um orçamento para a compra de material escolar. Peça ajuda aos seus filhos para realizar esta tarefa. Será uma excelente oportunidade para treinarem a gestão do dinheiro e perceberem que as compras de artigos para a escola estão limitadas ao montante predefinido.

3. Reutilizar material escolar

Antes de partir para as compras, faça uma vistoria ao material escolar que sobrou do ano letivo. O objetivo é encontrar artigos que ainda estejam em bom estado e que possam ser reutilizados, como a mochila, o estojo, os lápis de cor, as canetas, as réguas, o compasso, etc. Por vezes, basta passar um pano com álcool para parecerem novos. Esta estratégia permitir-lhe-á poupar largos euros.

4. Trocar manuais escolares…

A troca de manuais é outra solução para reduzir a fatura do regresso às aulas. É também uma forma de dar uma nova vida aos livros escolares que estão a apanhar pó nas prateleiras lá em casa.

Existem diversas iniciativas (lideradas por associações de pais e encarregados de educação, escolas ou autarquias) criadas precisamente para facilitar a partilha aos livros escolares. Um exemplo paradigmático é o Movimento Reutilizar. Nascido da agregação de vários bancos de livros do país, esta iniciativa conta com quase 200 pontos de recolha espalhados de norte a sul. Antes de comprar manuais novos, procure no banco de livros mais próximo de si.

5. …ou comprar em segunda mão

A compra de manuais em segunda mão em sites especializados (Custojusto, OLX, Coisas e Troikadelivros) também pode ser uma boa opção para poupar. Isto apesar de muitos livros escolares poderem ficar disponíveis só em setembro. Neste caso, é conveniente avaliar se o desgaste do material compensa os euros poupados

Nota: Se trocar ou comprar manuais em segunda mão tenha sempre em consideração a data de edição do livro e confirme se está em concordância com as metas curriculares e os programas em vigor.

Desde 2006, os manuais adotados pelas escolas têm de ser válidos por um período de seis anos. Contudo, este tempo pode ser reduzido nos casos em que “o conhecimento científico evolua” ou o “conteúdo dos programas se revele desfasado”. Uma situação que se tem verificado nos últimos anos.

6. Encomendar na Internet

Se optar por comprar manuais novos, encomende-os online. É aqui que pode encontrar os melhores negócios para a sua carteira. Muitas editoras, livrarias e grandes superfícies disponibilizam nos seus sites livros escolares com descontos. Contudo, é necessário ter atenção ao valor dos portes, caso sejam cobrados.

Para usufruir destas promoções online deve encomendar os livros escolares o mais cedo possível, a partir de julho. Se comprar próximo do arranque das aulas, poderá ter de esperar mais tempo do que o normal e receber a encomenda já com o ano letivo em andamento. Todos os anos, por essa altura, registam-se atrasos e roturas de stock na venda de manuais.

Confirme a lista dos manuais na escola ou na página oficial do Ministério da Educação. No entanto, a maioria dos sites que permite encomendar livros escolares disponibiliza essa listagem.

7. Obter manuais escolares gratuitos

Tem filhos matriculados em escolas públicas no ensino obrigatório (1.º ao 12.º ano) no ano letivo 2022-2023? Nesse caso, vai receber manuais escolares gratuitos. A distribuição destes livros é feita através da plataforma eletrónica MEGA, mediante a atribuição de vouchers. Veja como registar-se na MEGA. Mas atenção, esta “oferta” não inclui os cadernos de atividades, nem os restantes componentes dos chamados “packs pedagógicos”, pelo que terá de os adquirir.

8. Analisar campanhas e folhetos

Além dos manuais, são necessários cadernos, lápis, canetas, réguas, compassos, dicionários, mochila, estojo, entre outros materiais escolares. Para conseguir comprar os materiais escolares aos melhores preços, analise minuciosamente todas as campanhas de regresso às aulas. Consulte os folhetos promocionais e reserve algumas horas para calcorrear as diversas superfícies comerciais. Tenha em atenção que nem sempre os maiores descontos correspondem aos preços mais baixos.

Evite comprar artigos escolares de marca e que estejam na moda. Por norma, são mais caros. Opte por produtos de marca branca: cumprem a mesma função que os de marca e, em muitos casos, possuem igual qualidade.

9. Pedir fatura com NIF

Peça fatura com o seu NIF ou de um dos seus filhos. Dessa forma, poderá abater as despesas escolares à coleta do seu IRS. Recorde-se que a Autoridade Tributária (AT) permite a dedução de 30% dos gastos com educação, até 800 euros por família. Em alguns casos, este limite pode subir para 1 000 euros.

10. Recorrer a bolsa de estudo

O seu filho candidatou-se ao ensino superior? Então, prepare-se. A fatura do regresso às aulas para os universitários é a mais difícil de acomodar no orçamento familiar. Para aliviar a despesa com a universidade, o seu filho pode concorrer a uma das bolsas de estudo atribuídas pelo Ministério da Educação e Ciência. Para ter acesso a esse apoio é necessário, contudo, reunir algumas condições.

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