1.ª fase dos exames nacionais: resultados já foram divulgados

Neste artigo, fique a saber quais os próximos passos necessários para se candidatar ao ensino superior. Conheça, ainda, 16 instituições privadas onde pode beneficiar de descontos.
Artigo atualizado a 17-07-2023

Os resultados dos exames nacionais marcam o arranque de uma nova fase para milhares de estudantes. Sendo estas provas obrigatórias para ingressar no ensino superior, abre-se a porta para escolher a universidade e o curso a seguir. Mas, antes disso, há datas e procedimentos que deve conhecer. Leia este artigo e comece a planear o futuro.

Exames nacionais da 1.ª fase: quando e como conhecer os resultados?

Os resultados dos exames nacionais forem afixados hoje (dia 17 de julho), na escola em que foram realizados, conforme previsto no Guia Geral de Exames de 2023.

As classificações dos exames nacionais da 1.ª fase servem para todas as fases de candidatura ao ensino superior?

Sim. Os exames que se realizam na 1.ª fase servem como provas de ingresso em todos os períodos do concurso de acesso ao ensino superior. O mesmo não acontece com os exames realizados na 2.ª fase, que são apenas válidos para a segunda e terceira fases do concurso.

E se não concordar com a classificação?

Nesse caso, o aluno pode pedir, no próprio dia da publicação dos resultados dos exames nacionais ou no dia útil seguinte, para consultar a prova. Assim sendo, a escola deve, até ao dia útil seguinte após o prazo referido anteriormente, entregar uma cópia da prova, em suporte digital ou em suporte papel (mediante o pagamento do valor das fotocópias habitualmente cobrado).

Se, após a consulta, o aluno pretender que a prova seja reapreciada, deve fazer esse pedido nos dois dias úteis seguintes, a contar do dia em que recebeu a cópia. No requerimento, tem de indicar as razões que fundamentam o pedido de reapreciação, as quais apenas podem ser de natureza científica, de juízo sobre a aplicação dos critérios de classificação ou de existência de vício processual.

O pedido de reapreciação implica o depósito de 25 euros, que será depois devolvido, caso o resultado seja favorável.

Refira-se que o exame é reavaliado na totalidade (incluindo as perguntas que não foram alvo de discordância), podendo a classificação ser inferior à inicialmente atribuída.

No entanto, a classificação da reapreciação não pode implicar a reprovação do aluno à disciplina em causa, se a classificação anterior permitisse a aprovação. Neste caso, a classificação final da reapreciação será convertida na mínima necessária para garantir a aprovação na disciplina.

Qual é o prazo de inscrição para a 2.ª fase dos exames nacionais?

Se as classificações obtidas nos exames da 1.ª fase não corresponderem ao desejado, existe uma 2.ª fase para a realização dos exames nacionais. No entanto, tem apenas dois dias para inscrever-se: 17 e 18 de julho. Se o fizer depois da data-limite, a aprovação depende do diretor da escola e implica o pagamento de uma coima de 25 euros. Para saber como inscrever-se, leia este artigo.

Ficha ENES: peça este documento até 7 de agosto

Além de obter uma classificação adequada à candidatura ao curso e instituição de ensino superior que pretende, um dos documentos de apresentação obrigatória é a Ficha ENES. Poderá pedi-la a partir de 17 de julho e até ao final do prazo das candidaturas, ou seja, até ao dia 7 de agosto. Para saber em detalhe o que é a ficha ENES e conhecer o calendário completo de prazos (que incluem a 2.ª e 3.ª fases de candidatura ao ensino superior), consulte este artigo.

Quando é a 2.ª fase dos exames nacionais?

A 2.ª fase de exames nacionais realiza-se entre 20 e 31 de julho de 2023 e os resultados destas provas são divulgados a 4 de agosto.

Quais são as provas de ingresso exigidas para cada curso?

As provas de ingresso são definidas por cada instituição de ensino superior para cada um dos seus cursos, não podendo, regra geral, ser mais de duas. No entanto, podem existir conjuntos alternativos de provas, até um máximo de três. Para saber quais as provas de ingresso exigidas para cada curso e instituição de ensino, consulte o guia da Direção Geral do Ensino Superior (DGES).

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